Estas são 7 fases cruciais e importantes para melhor organizar a pós-produção do seu vídeo!
Sem demoras, aqui vai mais uma ajuda preciosa:
Rough Cut
O rough cut consiste em olhar para todos os planos obtidos, categorizá-los e começar a escolher quais os planos que queremos usar para começar a “construir” o vídeo final.
Isto pode ser feito apenas no ambiente de trabalho do Sistema Operativo, mas softwares de edição como o AVID, Adobe Premiere Pro ou o Final Cut Pro permitem fazê-lo recorrendo a ferramentas próprias e ainda dando possibilidade de cortar os clips obtidos.
Quando tiver esta seleção feita terá em mãos algo que se pode chamar “assembly edit”. Consiste numa seleção final dos planos a usar.
Podemos começar a trabalhar no Picture Lock.
Picture Lock
Esta é a fase em que todos os planos já ficam dispostos na ordem final (locked in place).
Geralmente significa que está pronto para ser entregue aos responsáveis pelos efeitos sonoros e visuais.
Antes de ser dado com concluído é importante ver e rever a edição com a música e/ou o voice over para perceber se tudo “casa” bem.
Se ainda vai inserir cenas inteiramente produzidas em VFX, deve tentar obter mockups ou versões de baixa qualidade dessas cenas para incluir no Picture Lock para testar o audio de forma eficaz e não ter surpresas.
O Áudio
Este é o momento de juntar as diferentes pistas de áudio para o video.
Pode ser feito em softwares de audio mas também em softwares de video, dependendo dos softwares e também do grau de complexidade do áudio a utilizar.
Podemos estar a falar de:
- Diálogo
- Efeitos sonoros
- Música
- Narração / Voice Over
Os voice overs são normalmente gravados separadamente, tipicamente em estúdio ou num local o mais isolado em termos sonoros quanto possível.
Por muito estranho que pareça isto é uma verdade absoluta: qualidade do áudio contribui para a qualidade do vídeo.
Poucas coisas tornam um vídeo tão desinteressante como uma fraca qualidade de áudio.
Efeitos Visuais (VFX)
Se tudo foi feito corretamente até este ponto, fez um storyboard para estes planos e planeou corretamente o local onde os vai inserir.
Se não o fez, nada está perdido, mas será certamente mais difícil casar tudo e fazer com que o produto final seja sólido e coerente.
O efeito visual mais comum a utilizar num vídeo é a animação, mas também existe a utilização de modelos CGI ou 3D e a inserção de objetos ou personagens criados digitalmente em planos previamente filmados.
Lower Thirds
Se já viu um noticiário, documentário ou entrevista (e eu espero honestamente que já tenha visto) então está familiarizado com o lower third.
Trata-se de uma imagem ou plano colocado no terço mais baixo do seu ecrã.
Estes lower thirds são usados para fornecer informação contextual (nome de uma localização, nome da pessoa, função, etc.)
São pensados para fornecer apenas informação e devem roubar o mínimo de atenção indispensável.
Muitas vezes o ideal é usar apenas texto e ir direto ao objetivo.
No entanto acaba por ser inevitável que se tente dar um toque único ao lower third acrescentando algum design e animação.
Deve imperar o bom senso e a ideia de que less is more.
Correção de Cor
Trata-se do processo de alterar a cor da luz em cada plano, através de filtros digitais, de forma a que cada plano seja semelhante aos seguintes.
Pode passar por corrigir problemas de exposição ou balanço de brancos.
É importante que todo o vídeo tenha uma fluência neste aspecto e, mais do que fluência, tenha uma coerência!
Salvo honrosas e muito especiais exceções, queremos que todos os planos sejam o mais similares possíveis de forma a que nenhum plano individual se destaque.
O objetivo é que seja tão bem feito que ninguém repare que foi feito.
Genérico Inicial e Final
Para concluir, falta apenas adicionar os títulos e os créditos finais.
São utilizados para dar crédito a quem participou na realização do filme.
Se estivermos a falar de um vídeo para uma marca, nesse caso queremos usar gráficos que promovam a mesma (logos, contactos, redes sociais, “call to action”, etc…).
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