No outro dia, por acaso, descobrir essa coisa dos LUTs. O que são LUTs?
Vou tentar explicar o melhor que posso e da forma menos longa possível.
Vamos começar pela interessante explicação dada pelo Jay Friesen no site No Film School: LUT é mais fácil de perceber se pensarmos em R=O+L. R é o resultado pretendido. O é a origem ou ponto de partida. L é o LUT ou a difereça necessária para chegar de um ponto (O) ao outro (R).
Assim sendo, o LUT é o meio que temos para atingir o resultado final, partindo daquilo que temos como imagem original.
Um LUT pode ser um poderoso auxiliar no processo de Color Grading. Mas atenção: a palavra chave aqui é “auxiliar”. Um dos problemas que os Coloristas têm com os LUTs é a difusão da falsa ideia de que apenas usar um LUT nas filmagems é a solução para criar um resultado final. O Color Grading é muito mais profundo.
Usar um LUT implica conhecer o espaço de cor ou até o tipo de plano para qual o LUT foi desenhado.
Existem muitos pacotes de LUTs disponíveis na web que apregoam resultados brutais e com preços convidativos. Mas se não soubermos como e quando o usar… Não serve de nada.
Uma das razões de ser dos LUTs é o facto de poderem emular no ecrã o resultado final da transposição daquelas imagens para filme. Isto dá aquele “film look” que hoje em dia está muito na moda e cada vez é mais procurado.
O mais útil para quem começar a experimentar os LUTs, são aqueles que são projectados depropositadamente para imagens captadas com determinadas máquinas. O Premiere Pro CC, por exemplo, já traz um conjunto consíderável destas para Canon e até mesmo para as populares GoPro. Podem encontrá-los aplicando o efeito Lumetri, que encontra na masta Tratamento de Cor (isto na versão portuguesa).
Ficam umas imagenzinhas para adoçar. À esquerda o “antes”, à “direita” o depois.